sexta-feira, 13 de maio de 2011

IDEIA DE REENCARNACAO

QUANDO A IGREJA CATOLICA PROIBE OS SEUS FIEIS DE ACREDITAR NA
REENCARNAÇÃO

O Concílio de Constantinopla
- 553 D.C.

Até agora, quase todos
os historiadores da igreja romana acreditam que a Doutrina da reencarnação oi declarada
herética durante o segundo
Concílio de Constantinopla
em
553 D.C, atual Istambul, na Turquia. No entanto, a condenação da Doutrina se
deve a uma ferrenha oposição pessoal do finado imperadorJustiniano, que nunca
esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, uma mulher de nome Teodora,
filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa
esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como
cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado
que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas
"colegas" e, para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em
uma outra vida como preconiza a lei do
carma
, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação.
Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano
" em nome de Deus "
!

Em 543 D.C, o déspota imperador Justiniano,
sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos
ensinamentos de origenes -exegeta e
teólogo ( 185 - 235 D.C ), condenando tais ensinamentos através de um
sínodo especial. Em suas obras: De
Principiis e Contra Celsum, Orígenestinha
reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua
dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser
explicadas somente à luz da Reencarnação.

Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente
(ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio "Papa", que estava em
Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.

O Concílio de Constantinopla, o
quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter
privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou
e maldisse a doutrina da preexistência da alma
, com
protestos do Papa Virgílio
, e a publicação de seus anátemas.
Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Virgílio seqüestrado e mantido
prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste
Concilio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos
representantes do leste e do oeste.


Uma vez convocado, o Concilio só
incluiu 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram da
Igreja oriental. Tal fato
garantiu a Justiniano todos os votos de que precisava.


A conclusão oficial a que o Concílio
chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao
"Papa" para ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram
apresentados (os assim chamados "Três Capítulos") versavam apenas
sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos,
havia por um edito (decreto) declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes.
Os "papas" seguintes, Pelagio I ( 556 - 561 D.C ), Pelagio II ( 579 -
590 D.C ) e Gregório ( 590 - 604 D.C ), quando se referiram ao quinto Concílio,
nunca tocaram no nome de Orígenes.

E a Igreja aceitou o edito de
Justiniano - "Todo aquele
que ensinar esta fantástica preexistência da alma e sua monstruosa renovação,
será condenado"
- como
parte das conclusões do Concílio. Esta atitude da Igreja levou a reações tais
como a do Cardeal Nicolau de Cusa que sustentou, em pleno Vaticano, a
pluralidade das vidas e dos mundos habitados, com
a concordância do Papa Eugênio IV (1431 -1447),
embora isso provocasse
descontentamento de influentes clérigos da Cúria Romana. Porém, havia e houve
sempre o interesse em sepultar esse conhecimento. Então, ao invés de uma
aceitação simples e clara da Reencarnação, a Igreja
passou a rejeitá-la, justificando tal atitude com a criação de Dogmas que lançam obscuridade
sobre os problemas da vida, revoltam a razão e impõem dominação, ignorância,
apatia e graves entraves à autonomia da razão humana e ao desenvolvimento
espiritual da humanidade...



!

Muita Paz !

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